A descoberta da Genética
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Gregor Mendel. Fonte da imagem: britannica.com |
Nome: Gregor Johann Mendel
Nascimento: 20 de julho de 1822
Local: Heizendorf bei Odrau, Nový, Império Austríaco – hoje parte da República Checa Morte: 6 de janeiro de 1884 (61 anos)
Local: Brno, Morávia – Austria-Hungria
Área: Genética, Ciências Naturais
Instituições: Abadia de São Tomé (Brno)
Alma mater: Universidade de Viena Teorias: Leis de Mendel
A HISTÓRIA DE MENDEL
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Figura 2. O mosteiro agostiniano em Brno, onde Mendel fez suas descobertas. Fonte da imagem: Wikipédia. |
Mendel não só se interessou nas plantas, ele também era meteorologista e estudou as teorias da evolução.
Ao longo da sua vida foi membro, diretor e fundador de muitas sociedades locais: diretor do Banco da Morávia, foi fundador da Associação Meteorológica austríaca, membro da Real e Imperial Sociedade da Morávia e Silésia para melhor agricultura, entre outras.
O trabalho de Mendel, apresentado a comunidade científica em 1865, passou despercebido até que em 1900 três cientistas, de modo independente, reconheceram e confirmaram as ideias de Mendel. Esses pesquisadores foram o holandês Hugo de Vries (1848-1935), o alemão Carl Correns (1864-1933) e o austríaco Erich von Tschermak (1871-1962).
Mendel postulou que a transmissão dos caracteres hereditários (veja na Figura 4) era feita por meio de fatores que se encontravam nos gametas. Ele chegou às suas conclusões antes mesmo de saber o que são cromossomos e de se conhecerem os processos de divisão celular por mitose e meiose. Atualmente, os fatores mendelianos são denominados genes.
No período entre a publicação do trabalho de Mendel e seu redescobrimento em 1900, muitos avanços aconteceram no campo da Citologia. Os cromossomos e outras estruturas celulares foram observados ao microscópio, e os processos de divisão celular, por mitose e por meiose, foram descritos.
Por volta de 1902, alguns cientistas, especialmente Walter Sutton (1877-1916), verificaram que o comportamento dos cromossomos nas divisões celulares era comparável ao dos fatores mendelianos (veja na Figura 5).
Em 1910, realizando experimentos com a mosca Drosophila melanogaster, Thomas Hunt Morgan (1866-1945) e seus colaboradores reforçaram essas ideias e comprovaram a teoria cromossômica de herança, segundo a qual os genes estão localizados nos cromossomos. Por seus trabalhos nessa área, Morgan recebeu em 1933 o Prêmio Nobel de Fisiologia u Medicina.
A partir dessas interpretações consideradas corretas sobre a participação dos genes e dos cromossomos nos mecanismos de herança, a Genética teve um grande desenvolvimento e hoje é a uma área em plena expansão.
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Figura 3. Ervilhas, o objeto de estudo usado por Mendel. Fonte da imagem: BiologiaNet. |
OS PRIMÓRDIOS DA GENÉTICA E A DESCOBERTA DOS CARACTERES HEREDITÁRIOS
No período entre a publicação do trabalho de Mendel e seu redescobrimento em 1900, muitos avanços aconteceram no campo da Citologia. Os cromossomos e outras estruturas celulares foram observados ao microscópio, e os processos de divisão celular, por mitose e por meiose, foram descritos.
Figura 4. A primeira Lei de Mendel ou Lei da Segregação Independente dos Fatores. Fonte da imagem: HugoAjuda. |
Por volta de 1902, alguns cientistas, especialmente Walter Sutton (1877-1916), verificaram que o comportamento dos cromossomos nas divisões celulares era comparável ao dos fatores mendelianos (veja na Figura 5).
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Figura 5. A primeira Lei de Mendel. Fonte imagem: ThinkBio. |
Em 1910, realizando experimentos com a mosca Drosophila melanogaster, Thomas Hunt Morgan (1866-1945) e seus colaboradores reforçaram essas ideias e comprovaram a teoria cromossômica de herança, segundo a qual os genes estão localizados nos cromossomos. Por seus trabalhos nessa área, Morgan recebeu em 1933 o Prêmio Nobel de Fisiologia u Medicina.
A partir dessas interpretações consideradas corretas sobre a participação dos genes e dos cromossomos nos mecanismos de herança, a Genética teve um grande desenvolvimento e hoje é a uma área em plena expansão.
Referência
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva. 2006.
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