Carlos Lineu, foi um botânico, zoólogo e médico sueco, criador da nomenclatura binomial e da classificação científica, sendo assim considerado o "pai da taxonomia moderna". Lineu foi um dos fundadores da Academia Real das Ciências da Suécia.
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Carolus Linnaeus. Fonte da imagem: Wikipedia/lexander Roslin - Nationalmuseum press photo, cropped with colors slightly adjusted |
A história do sistema binominal da taxonomia
O mais importante
cientista dentre aqueles que achavam que as espécies eram fixas e imutáveis foi
Carl von Linné (1707 – 1778), um biólogo sueco que seguiu o costume da época
latinizando o seu nome para Carolus Linnaeus, nome pelo qual ele é mais
conhecido hoje. Lineu inventou um sistema para nomear as plantas e os animais,
o qual ainda é a base da taxonomia moderna.
Filosoficamente, ele
argumentou que as espécies são imutáveis, criadas originalmente da mesma forma
como as encontramos hoje em dia. Por muitos milhares de anos, o pensamento
ocidental acompanhou a visão bíblica, ou seja, que todas as espécies são
resultado de um único ato especial da criação divina, tal como descrito no
Gênesis, e depois disso as espécies permanecem imutáveis.
Embora a maioria dos
cientistas durante o século XVIII procurasse evitar explicações estritamente
religiosas, a visão bíblica da criação era uma presença forte nos círculos
intelectuais ocidentais porque estava convenientemente à mão e entrosava-se
confortavelmente com os argumentos filosóficos publicados por Lineu e aqueles
que argumentavam que as espécies eram imutáveis.
No entanto, não foi
apenas a compatibilidade do Gênesis com a filosofia secular que fez a ideia da
imutabilidade das espécies tão atraente. Naquele tempo, as evidências para a
evolução não eram reunidas facilmente, e a evidência disponível era ambígua
pelo fato de que poderia ser interpretada de ambos os modos, a favor ou contra
a evolução.
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